Em 2015 plantámos os primeiros 6ha de figueiras-da-índia e hoje temos 20ha divididos entre as variedades laranja e vermelha.
O figo-da-índia é uma planta tropical ou subtropical que devido à sua capacidade de produção de biomassa pode crescer e sobreviver em condições climatéricas muito adversas.
O Alentejo, pelas suas condições favoráveis de terreno e clima, reúne condições de excelência para a produção de um figo-da-índia de elevada qualidade e sabor ímpar.
Para tal contribuem também as caraterísticas particulares do solo das nossas herdades, o sistema de rega por gravidade que implementámos, a adubação no momento exato e as podas cirúrgicas que conferem às nossas plantas força e vigor e aos nossos frutos calibre, brix e qualidade.
Na época da colheita, geralmente nos meses de Agosto e Setembro, os nossos pomares são uma explosão de cores e aromas que perfumam as noites quentes de Verão, cujo silêncio só é quebrado pelo “rancho de homens” que todas as noites com a mesma cadência e sabedoria colhe a fruta e a transporta para o armazém onde, ao raiar do sol, chega a outra equipa para fazer uma escolha criteriosa dos frutos, remover os cladódios (vulgo picos) e proceder ao embalamento.
APANHA NOTURNA
RECOLHA DIURNA DA FRUTA
EMBALAMENTO
O figo-da-índia, nas variedades laranja ou vermelha, é comercializado a granel ou em embalagens gourmet nos meses entre Agosto e Outubro.
A Pepe Aromas vende fruta para consumo em fresco com calibres superiores a 100gr e para transformação – pastelaria, confeitaria, geladaria e sumos – com calibres inferiores a 100gr.
CULTURA “ZERO WASTE”
A cultura da figueira-da-índia assume-se como uma cultura altamente sustentável, porque além de perfeitamente adaptada ao nosso solo e ao nosso clima é uma cultura pouco exigente do ponto de vista hídrico e com uma capacidade de aproveitamento total: desde a fruta para consumo em fresco, sumos, produção de polpas, produtos congelados, fermentados ou desidratados; as palmas para a culinária, farinhas alimentícias ou forragem; as flores para infusões; e as sementes para produção de um óleo vegetal raro e valioso muito apreciado pelas indústrias farmacêutica e cosmética.
NA SENDA DA ECONOMIA CIRCULAR
“Nunca duvide que um grupo de cidadãos conscientes e dedicados pode mudar o mundo. Na verdade, essa tem sido a única forma de o fazer.”
Margaret Mead
Acreditamos e defendemos, sempre que possível, a implementação dos princípios da economia circular pois consideramos que é necessário converter os nossos resíduos e matérias residuais num “recurso”, que possa ser reaproveitado como uma “nova” matéria-prima na nossa (ou para outras) empresas.
A PEPE AROMAS JÁ:
• Reutiliza a água da limpeza da fruta na rega dos pomares
• As palmas provenientes das podas são vendidas a pecuárias para forragem
• A fruta não conforme para venda em fresco ou transformação é usada na adubação dos solos e como alimento para os animais da herdade.
O caminho a percorrer ainda é longo mas só a partir da regeneração permanente, remanufactura e economia de partilha se podem efetivamente construir empresas responsáveis e economias autossustentáveis!